Na poeira do tempo...
Não, não tem um aspecto clean. É mesmo para ter um aspecto sujo. Como o papel amarelecido pela usura do tempo. Como o borrão deixado pelo carvão ou pela tinta do tinteiro. Já que me obrigo a uma rendição às novas tecnologias, à palavra escrita informaticamente, ao menos que seja uma rendição envolta na maior sujidade possível. Com palavras a pingar cera de lacre vermelha. Na garantia de que tudo o que aqui entrar, terá sido escrito antes a carvão, numa qualquer folha de papel rasurada. Porque me recuso a limpar a poeira do tempo.
Bruno Vilão
1 comentário:
Só o vento limpa a poeira do tempo.
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