sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011


abraço chave-na-mão

Quando te apetecer morar no meu abraço, estarei à porta a sorrir. Para que todos me saibam casa. Para que os insectos me queiram para morar, insectos fecundantes nos interstícios da pedra que há-de crescer-nos em castelo. Para que o húmus ouse beijar-nos demoradamente os alicerces. Haja então um telhado imperscrutável que proteja o mundo da nossa terrífica felicidade. E um poço sem fundo com pescoço saciado de uma altivez redonda. Serei assim, meu amor — nada mais me hipoteca.


Bill enGates

2 comentários:

Duarte disse...

Amo-te, Bill.

Anónimo disse...

Nãããaaaa... Tu gostas é do meu dinheiro!