segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
SETE DIAS VEZES POESIA (VII)
Concerto Desconcertante
Se um dia a vida correr para onde
nunca sejas o quê Sê antes o nunca
As estrelas brilham firmes no mar
enquanto na terra o vento ainda
e no céu as gaivotas sopram
Os instantes são tempo que não passa
preferem pisar os próprios passos
pensam em cada passo outro mais depressa
Aliás os rios de tinta que correm
são os cabelos do pensamento
As gotas de água foram sempre isso
apesar dos pianos e dos ruídos
quanto à serenidade essa pertence
a uma natureza inteiramente além
a um sofrimento incontrolável
Nunca devemos preferir algo mais ou o tempo
Só se isso fosse antes nós
que nós nunca fomos nem seremos
Queremos sobretudo o que é para quando
como se fosse para lhe...
João Belo
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