vagabundo
tens o deserto apertado na
mão
a chuva a bater na janela
o teu peito é lavado de aguarela
és o pão de fumo no despojo da noite escura
transformas a levedura
cresces no desespero dos dias simples rasgados
cavalgas a lua
que nos escuta encantados
sabes a mar. amor incontido na espuma
maré irreverente
guardas um sorriso de concha
o transbordar repente
portada aberta da tua pele vejo o mundo
estou em ti quando nele
renasço em ti vagabundo
vejo-te através da vidraça e das gotas
abraçadas nela
és desigual de tão bela
a chuva a bater na janela
o teu peito é lavado de aguarela
és o pão de fumo no despojo da noite escura
transformas a levedura
cresces no desespero dos dias simples rasgados
cavalgas a lua
que nos escuta encantados
sabes a mar. amor incontido na espuma
maré irreverente
guardas um sorriso de concha
o transbordar repente
portada aberta da tua pele vejo o mundo
estou em ti quando nele
renasço em ti vagabundo
vejo-te através da vidraça e das gotas
abraçadas nela
és desigual de tão bela
Renato Filipe Cardoso
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