quinta-feira, 21 de abril de 2011
Bichinhos de conta
Há dias vomitei à saída da tua casa. Deves ter reparado, e não te deve ter sido nada difícil perceber que fui eu. Devia ter-te dito, mas na verdade não aconteceu nada de original, passei inadvertidamente por tua casa e encontrei aquele bichinho de conta. Foi só.
É certo que eu já o conhecia por ali, mas sempre o ignorei: quando queremos muito, muito... não é um bichinho de conta que nos assusta.
Até ao dia em que aconteceu o inesperado, uma repulsa. Consegui sentir-lhe o cheiro desagradável (até tinha ideia que estes bichinhos não tinham cheiro), aquele andar dissimulado, fingido que se enrola, assustadiço quando nos aproximamos (atento às fragilidades e a querer atenções).
O meu estômago reagiu antes de mim. O meu estômago não o suporta. E isso é um alívio!
Iolanda Bárria
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