sexta-feira, 15 de abril de 2011

Crónica Benzodiazepina


NÓS, QUE SOMOS DIFERENTES DAS OUTRAS

Ok, chamem-me nomes... vaidosa, convencida... com a mania que sou boa..., enfim, um rol de designações que me enternecem. Mas não, nada tem a ver com isto. Nós, que somos diferentes das outras, pertencemos a um grupo restrito de MULHERES que se sentem livres e que, por isso mesmo, provocam a raiva dos outros, especialmente daqueles que estão agrilhoados das mais diversas formas e não sabem viver de outra maneira. Algures li (não sei já onde) que quando uma mulher se sente livre, o mundo escandaliza-se. E não se trata aqui de estados civis, transitórios por essência... que nada mais são que uma invenção estúpida do homem se limitar a si próprio... Nós, as mulheres que somos diferentes das outras enternecemo-nos com a felicidade das outras; rimo-nos com o absurdo; apoiamos quem precisa de apoio; não vemos na outra uma possível rival; não dizemos a uma amiga que está magra quando ela não está; não copiamos as outras simplesmente porque não precisamos: conseguirmos inovar; sobretudo, não temos medo de amar e de assumir que amamos! Amo as minhas amigas. Uma "amizadamor" que se recria a cada dia que passa. Já tive uma ou outra decepção ao longo da vida. E geralmente, porque se revelaram iguaizinhas às outras embora tivessem tentado, por um tempo, ser diferentes. Mas não eram! E, por isso mesmo, seguiram o seu caminho!

Por tudo isto, aqui deixo um elogio às MULHERES da minha vida! Une-as uma simples característica: a capacidade de tratar a vida com uma mistura construtiva de bom senso e loucura. MULHERES TOTAIS. MULHERES PLENAS. MULHERES DONAS DA SUA SEXUALIDADE. MULHERES LIVRES. São estas as mulheres que pertencem ao meu clube.


Carmo Miranda Machado

1 comentário:

fallorca disse...

Sinto falta de um clube de homens assim