domingo, 1 de janeiro de 2012

O PRIMEIRO DE 2012 - Crónica Benzodiazepina


O recheio dos sonhos

Caminho vertiginosamente em direcção ao novo ano com a cabeça cheia de ideias e a alma cheia de sonhos. Em plena crise e desgraças diversas, sinto que tenho caminhado entre os pingos da chuva. Ainda assim, reduzi drasticamente o consumo, o que, parecendo que não, é uma chatice, porque gosto mesmo muito de comprar roupas, perfumes, sapatos e livros. Troquei os restaurantes pelo aconchego das casas dos amigos, porque afinal o importante é estarmos juntos. Receio que as viagens, que eu adoro, sejam adiadas para “um dia destes”. E, pela primeira vez, sinto vontade de fazer uma lista de ano novo. A minha, contudo, será recheada de sonhos possíveis e de sonhos impossíveis. Empenhar-me-ei em ambos, sabendo que o impossível só requer mais esforço e empenho. Olho para trás, para o ano que termina, e percebo que, para mim, sem ser um ano extraordinário, foi um ano simpático, repleto de pessoas e afectos. 2011 está a terminar, deixando promessas. Lá à frente está 2012, novinho em folha, pronto a estrear. Não quero que seja só simpático. Quero que seja estonteante de tão bom. Quero-o repleto de todas as coisas boas que o dinheiro não pode comprar.


Missanga

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