algo sobre a relação entre poesia e
vida.
o suplemento literário sobre o nada,
nada que longe veloz piquenique seja
como menção do que subo, que subo aos
astros indeterminados,
entristecidos com filiação junto da
concessão da felicidade lógica;
e não se diga que o que é novo não
menos me envelhece, porque perturba,
porque oprime o silêncio entre mim e
deus, o mesmo que me indefine como
carne ou peixe ou veludo incolor do
chão carente;
para que serve a poesia então, alguém
pergunta e o chazinho diz
que os poemas bonitos não existem por
aqui uma vez que matariam
a liberdade subsidiária do fim do dia que é como uísque;
e o comércio da alma, acabo a pensar, é o seu desconhecimento oscilante,
a liberdade subsidiária do fim do dia que é como uísque;
e o comércio da alma, acabo a pensar, é o seu desconhecimento oscilante,
a procura que se esgota na sua parede
muito branca, e leva à impressão
de um mesmo mundo de resultados.
de um mesmo mundo de resultados.
porque nós estamos aqui, nós
continuamos e continuaríamos sempre aqui
nas mesmas asas alucinadas de insecto, na mesma chávena de ódio e céu.
nas mesmas asas alucinadas de insecto, na mesma chávena de ódio e céu.
prova os rissóis, querido. por favor.
estão deliciosos.
Sylvia Beirute
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