O teu candeeiro fugiu
deixou apenas os murmúrios das conversas
que a meio demitimos.
Deixou a água podre dos
nossos corpos suados
O teu candeeiro
deixou-nos em fuga
da nossa própria luz.
Abandonou a carne fria, nua, louca
Fez-nos alquimistas :
- a cantar fogueiras no fundo do mar
- a plantar montanhas inacessíveis
- a sangrar dos lábios que diziam sim
- a lançar pedras ao azul infinito
- a lamber baloiços estáticos
no eco da escuridão
Mas,
mesmo assim, paremos...
eu compro-to outro
e ilumino-nos
uma e outra vez
deixou apenas os murmúrios das conversas
que a meio demitimos.
Deixou a água podre dos
nossos corpos suados
O teu candeeiro
deixou-nos em fuga
da nossa própria luz.
Abandonou a carne fria, nua, louca
Fez-nos alquimistas :
- a cantar fogueiras no fundo do mar
- a plantar montanhas inacessíveis
- a sangrar dos lábios que diziam sim
- a lançar pedras ao azul infinito
- a lamber baloiços estáticos
no eco da escuridão
Mas,
mesmo assim, paremos...
eu compro-to outro
e ilumino-nos
uma e outra vez
Mguel Barroso
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