quinta-feira, 26 de janeiro de 2012


Diz que é do tempo

Mas não é. Do tempo. É das coisas. Assim no geral. Das coisas que acontecem de forma inesperada. Dos scones que não foram porque um estranho ensaiava saxofone. De janela aberta. No primeiro andar de um prédio de traça antiga. Paralisando-me os músculos. É da magia do bosque que se perdeu, atraindo a magia da cidade em dia de castanhas assadas. É de quem cruza a esquinas de forma destemida. É dos receios insondáveis. Dos perigos que não são. E dos tremores. Dos ardores. Dos destemores...


Bruno Vilão

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