quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
EM DIA DE SOLSTÍCIO...
Três meses de Outono
Sempre soube a duração do Outono. São três meses. Três míseros meses de Outono. De vinte e um de Setembro, passo a passo, gota a gota, de arrepio em arrepio, de tremor em tremor, entre certezas e dúvidas, até chegar o primeiro dia de Inverno. A vinte e um de Dezembro. Foram, uma vez mais, como sempre aliás, três meses de Outono. Com uma precisão atroz. Tão atroz que até assusta. Que até comove. Mas este Outono... Este Outono fica-me marcado debaixo da pele. Não há chuva de Inverno que o leve. Que o lave.
Bruno Vilão
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