Estou exausta...
Começa
com um desabafo. Um desabafo que nos tira o ar. Um desabafo que nos
faz lembrar que tudo começa com o problema de respirar: problema
resolvido de cada vez que encontramos um pouco de oxigénio para
inspirar; problema renovado de cada vez que terminamos de expirar,
exaustos e sem ar, de novo à procura daqueles centímetros cúbicos
que nos permitam seguir em frente, à procura de mais, mais ar,
sempre mais ar.
Este problema, sempre presente, reconhecêmo-lo aos berros desde o primeiro instante, quando nascemos, percebendo o contrato infeliz que acabamos de assinar. Porque respirar custa muito. Viver tem custos altíssimos e ninguém quer assumir as despesas. Viver implica uma tal inquietude que leva muitos a desejar a morte, cansados de um currículo que ninguém até hoje soube ensinar, e que, apesar de tudo, todos insistimos em aprender.
Este problema, sempre presente, reconhecêmo-lo aos berros desde o primeiro instante, quando nascemos, percebendo o contrato infeliz que acabamos de assinar. Porque respirar custa muito. Viver tem custos altíssimos e ninguém quer assumir as despesas. Viver implica uma tal inquietude que leva muitos a desejar a morte, cansados de um currículo que ninguém até hoje soube ensinar, e que, apesar de tudo, todos insistimos em aprender.
DuArte
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