Sempre a mesma metafísica
–
Que estás a fazer, Francisco? Perguntou Violeta, inquieta por o ver, há horas, a remexer na enorme
pilha de pedras, destinadas, um dia, a serem muro.
- Ando à procura de Deus.
- E achas que o vais encontrar aí?
- E porque não? Parece-me um lugar tão bom como qualquer outro.
- Já te passou pela cabeça que Deus possa estar no céu?
Francisco tirou, finalmente, os olhos do monte de pedras, para olhar o tecto de nuvens cinzentas.
- E onde está esse céu? – perguntou, devolvendo os olhos às mãos e às pedras, que levantava e voltava a pousar.
Violeta estava sem ideias, também ela cansada de procurar motivos para alegrar os dias, depois da morte da sua mãe.
- Não sei. Talvez esteja dentro de nós.
- Pois, eu estou convencido que o vou encontrar aqui.
- Ando à procura de Deus.
- E achas que o vais encontrar aí?
- E porque não? Parece-me um lugar tão bom como qualquer outro.
- Já te passou pela cabeça que Deus possa estar no céu?
Francisco tirou, finalmente, os olhos do monte de pedras, para olhar o tecto de nuvens cinzentas.
- E onde está esse céu? – perguntou, devolvendo os olhos às mãos e às pedras, que levantava e voltava a pousar.
Violeta estava sem ideias, também ela cansada de procurar motivos para alegrar os dias, depois da morte da sua mãe.
- Não sei. Talvez esteja dentro de nós.
- Pois, eu estou convencido que o vou encontrar aqui.
DuArte
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