quarta-feira, 19 de setembro de 2012


Ensaio da lua quando deita

Mingua tardia no tempo dos homens, plana em céu aberto soberana, lúcida e leve. É pleno satélite a girar por seres alegres, bola brinquedo ou brinco de pérola. Sua pureza espelha fases, frases sem cê cedilhado, faces. A lua é noviça inteira, inteiramente contemplada. Da terra, líquida, vê-la é passear sentimentos em água mergulhados.



Manuela Barreto (Brasil)

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