quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Pureza e Maria da Graça
Sempre respirou com dificuldade. Um ar pesado e espesso que entra e sai, empurrado. Não chega a ser um som, mas vai e vem em crescendo e é um exército de martelos no cérebro de quem a ouve. Cinco, dez minutos que sejam ao seu lado e já só existe aquilo. A batalha da Pureza com o ar. Que todos ouvem, mas ela desconhece.
Curiosamente, não é a única. De todas a mais próxima, Maria da Graça diz que nunca deu por nada!
Iolanda Bárria
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