Pensamentos que falam
Um texto nada é sem alguém que o escreva, sem alguém que o leia. Ele não existe além do pensamento. Inventado e logo morto, à espera que a mente o reinvente, noutros olhos, noutro parecer. Nasce e morre tantas vezes, sempre que abro ou fecho um livro, de cada vez que te lembras ou esqueces alguém.
Um texto nada é sem alguém que o escreva, sem alguém que o leia. Ele não existe além do pensamento. Inventado e logo morto, à espera que a mente o reinvente, noutros olhos, noutro parecer. Nasce e morre tantas vezes, sempre que abro ou fecho um livro, de cada vez que te lembras ou esqueces alguém.
Os textos nunca chegam a sair de
dentro. Afloram a periferia, de boca em boca, olhos nos olhos, para
serem de novo engolidos na abstracção.
Talvez por isso não façam sentido os
direitos de autor, as ideias patenteadas, a sabedoria pessoal. A
ideia de que é possível separar uma parte do todo. O efeito da
Causa.
Um texto nunca se emancipará, coitado,
por mais que tente. Podemos acreditar que sim, e isso é tudo o que
ele necessita para pensar que existe. Pensar que andamos por aí.
DuArte
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