quinta-feira, 24 de novembro de 2011


Naquele tempo...

No princípio de tudo, era o tempo dos sonhos... Aquele tempo em que, em vez de moelas recheadas de alfinetes, jantávamos salmão à sombra dos abismos e éramos felizes! Um tempo em que o grande segredo do amor era simplesmente não amar... Tempo em que passávamos noites juntos à luz do fogo que ardia nas nossas mentes sem nunca tocarem o coração.

Nessa altura, eu sabia já, como sei hoje, que tudo o que deixamos ir está perdido para sempre.


Carmo Miranda Machado

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