sexta-feira, 11 de novembro de 2011
OS CINCO SENTIDOS - VIVER COM TODOS... (VI)
Na Ilha dos sentidos
Saborear um bom vinho, de uma casta rara e deliciosa. Bebê-lo lentamente, sentir-lhe a textura, descortinar-lhe os aromas, pouco a pouco, sem pressa.
Ler um livro devagar, voltar atrás, reler passagens, sublinhar, compreender as entrelinhas. Retornar a ele, tempos depois, e constatar que um bom livro pode ler-se inúmeras vezes e, de todas as vezes, encontrar sempre algo novo.
Olhar o mar revolto de inverno e os mares serenos de verão. Olhar e perder-me em mim mesma, sem pressa de me encontrar.
Ouvir as notas das “minhas” músicas rodopiarem pela casa, animando-a de vida, enquanto eu, indolente, me espreguiço na chaise longue, semi-aninhada nos braços fortes de Morfeu.
Fazer amor lentamente, como se o tempo tivesse parado, como se nem sequer houvesse tempo. Beijar-te a alma nua, sem reservas. Repousar no teu corpo, sabê-lo na ponta da língua, contar pelos dedos todos os espaços, todos os teus segredos, os teus caminhos que me levam ao paraíso.
Sempre, com todos os sentidos bem despertos!
Missanga
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