domingo, 1 de maio de 2011

NO DIA DE TODAS AS MÃES (III)


A alegria da caverna

Ao contrário daqueles que advogam em seu favor, a Mãe criadora nunca foi nem algum dia irá a debates de televisão, porque ao invés daqueles que falam em seu nome, a Mãe de todas as mães não tem interesses neste mundo que precise de defender.
O homem, esse, tem de facto interesses, e defende-os pela simples razão de serem falsos. Só falsas razões precisam de defesa. Só o falso tem pretensões a ser verdadeiro e é por isso que se compreende que para o homem haja necessidade de debater tudo; pela sua condição, ao homem, falta-lhe confiança. Justificar-se é a sua base de confiança.
A Mãe não se justifica nem argumenta - Ela É - e nesse contentamento perfeito, o Amor acaba por ser a forma de ela se estender a si própria em criação.
Para a Mãe não existe nada que não seja ela própria e as suas criações perfeitas. É por essa razão que Ela nunca vai ser vista a surgir do céu, a lamentar-se porque um dos seus filhos se lembrou de pensar como seria ter um universo só para si.


DuArte

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