quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

SETE DIAS VEZES POESIA (II)


O VENTO E AS PEDRAS

Era Céu, era serra.
Uma cruz, uma Rosa.
E eu vi, sob a terra,
Uma lapa, uma lousa.
Era Céu, era flava.
Pela cava, Zulmira.
E a aragem tocava
Uma corda, uma Lira.
Algo é verde, ela é vedra.
É do béu. Qual adobe?
É o Vento, que é pedra.
E é Alma que sobe.
Algo é vau, que ela é vela.
É o Espírito e roca......
Uma nave, uma bela,
Uma Rosa na boca.
 
 
Paulo Brito e Abreu

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